Mascarados consomem a economia como se essa fosse um combustível, não renovável, e assumem à glória da conquista de uma batalha na qual o rival não pode ao menos se defender. Sistemas inteiros são corrompidos por um dogma particular agressor, covarde e altamente radioativo. Pode-se comparar atitudes dessa similaridade com estágios obscuros da relação afetiva de que se prevalece o ser humano quando mais - ou menos - lhe convém. Todo ser humano por si só possui uma maneira singular de agir, de pensar e de se comportar, o que obrigatoriamente não o torna o catalisador das decisões e, muito menos, a única razão para o que se objetiva. Pensar como um todo é maçante e pouco lucrativo para o que podemos claramente chamar de máquina idealizadora de objetivos individuais. Não fosse por tais interesses particulares mais que explícitos relacionados à sua existência, e sobretudo, a sua permanência continuada, estas já teriam sido derrubadas, se um dia viessem à existir. Não faz parte do intuito literário determinar as razões para uma consolidação partidária, ou, mesmo dogmática da questão proposta, além do mais, se assim se fizesse, não valeria tomar o precioso tempo alheio para direcionar aos créditos da futilidade. A compreensão das necessidades coletivas gritantes não são sequer ouvidas, quanto mais respeitadas. A autonomia que uns poucos recebem para se tomar decisões é a mesma que circunda e enclausura os que precisam ser ouvidos nem que seja por alguns instantes. Ouvir por alguns instantes não é o ato de escutar propriamente dito, mas sim de entender o que está sendo dito, ou reivindicado, ou até mesmo implorado, que seja. Não seria se crucificar dar atenção para uma necessidade ímpar, fosse isso eu entenderia como coisa impossível e não perderia um segundo do meu tempo, na íntegra tentativa de levar o meu ponto de vista ao próximo. E teria motivos transparentes para tal. Não acredito que ser qualquer existente nesse Globo terrestre possa retomar à atitude que Messias teve por nós um dia. Sem méritos religiosos, nem catedráticos, mas somente literário, como de praxe se faz em uma dissertação - ou narrativa - ao decifrar bibliograficamente exemplos e autores. Sinceramente não quero que leve um segundo sequer dessa humilde leitura caso também não acreditem que existam nesse momento milhares de seres humanos incapazes ao menos de interpretar essas palavras, quanto mais acessá-las ou respondê-las. Existe um norte positivo em se pensar no próximo, ou fazer por ele, que seja. Esse caminho é único, acredite. Não se pode ser expressado nas entrelinhas digitais tão pertinentes em nossas vidas. Não se pode ser comparado ou medido à algo que enquadra-se nos ''achismos'' da vida. Se um dia pararmos para pensar o quê e o quanto fazemos por nossos pais, por exemplo, vamos ver que nada fazemos em Real. Toda e qualquer coisa que façamos por eles será pouco para quem nos deu a vida, nos deu à oportunidade em compartilhar com outrem o raciocínio, a futilidade e o prazer. A vida nos exige que não sejamos tão agressivos, mas, essa barreira midiática que criamos em nosso entorno, muitas das vezes não nos permite enxergar. Hoje, seja qual for o momento do dia, pense e reflita sobre o outro, onde ele se encontra e o que pode estar precisando. Absorva esse resultado e determine uma resposta sua para a causa. Não veja todo esse burocrático texto como incentivador e sim como nobre gesto solicitado aqui: o de pensar em alguém. Essas palavras foram pensadas integralmente em você que está lendo e muitos outros que não vão ao menos saber de sua remota existência. Seja solidário.
Por, Diego Muniz.
Brasil Informe Popular

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