É notório que o Brasil enfrenta grandes e detectáveis problemas relacionados aos assuntos sobre à acessibilidade, principalmente nos grandes centros urbanos.
Dentre tantos fatores relevantes, podemos explanar: a ausência da acessibilidade como um dos princípios básicos da arquitetura e urbanismo, a falta de comprometimento do setor público em investir amplamente em campanhas conscientizadoras e o desrespeito à legislação vigente.
Sabe-se que, a ausência da acessibilidade no projetos arquitetônicos, principalmente em órgãos públicos, causa sérios danos aos seus usuários, tais como: o impedimento em se fazer uso de suas funções e o constrangimento pessoal perante ao convívio social. Logo, tornar acessível todos os locais, principalmente os de uso público, deve estar presente em primeira linha dentro de todo e qualquer projeto de arquitetura que seja desenvolvido.
Além disso, ainda é muito precário o conhecimento por parte de toda nossa sociedade o assunto acessibilidade. A falta de investimento - em campanhas promocionais sobre o assunto acessibilidade e seus mecanismos - é um de seus principais fatores relevantes, podendo acrescentar ao seu meio, a grande quantidade de informações irrelevantes que são publicadas pelos governos e empresas privadas e o déficit sociocultural que atinge uma grande parcela de nossa população. Portanto, explanar sobre o assunto em uma larga janela de comunicação se faz mais do que justo e necessário, só assim a sociedade brasileira compreenderá e poderá digerir o assunto da maneira correta.
Faz-se necessário ressaltar que, a precaridade da legislação que vigora atualmente em nosso País é forte contribuidora para afogar ainda mais o quesito acessibilidade. Para confirmar tal fato, pode ser ressaltado - e que teve seu fim no último dia 15 de Agosto de 2014, no Rio de Janeiro - o seminário Rio Cidade Acessível a Todos, promovido pelo Ministério Público do Estado Rio de Janeiro (MP-RJ), que tratou entre outros, sobre assuntos relacionados aos novos critérios, normas e legislação sobre acessibilidade.
Como se vê, a acessibilidade em nosso País está ainda muito fragmentada em todos os seus nortes, precisando encontrar novas e sólidas medidas para que se cunhe a sua pertinência e necessidade, a sua inclusão primária obrigatória nos pilares arquitetônicos e na organização mental de nossa sociedade.

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