terça-feira, 19 de agosto de 2014

ÁGUA: o quanto precisamos?

A água é o recurso natural mais importante que existe no planeta terra e, sem dúvidas, é o recurso por qual mais se realizam estudos, principalmente, quanto ao seu uso, suas origens, reservas e a sua possível escassez.
Fonte: liberdade96fm.com.br

Não seria por menos. A população mundial, que em 1950 era superior a 2,5 bilhões de habitantes, hoje, praticamente triplicou, atingido a marca superior aos 7 bilhões de habitantes, distribuídos pelos 6 continentes, segundo informações obtidas pela Organização das Nações Unidas, a ONU.

Tamanho crescimento desenfreado se deu por conta de diversos fatores após a Segunda Guerra Mundial e, em particular, os cuidados e avanços relacionados à medicina e suas objetividades, como: a diminuição da mortalidade, campanhas de eventos sobre saúde pública e campanhas de vacinação, diminuindo em números consideráveis a mortalidade infantil bem como as doenças.

Logicamente com o crescimento da população se deu também o crescimento do consumo. Esse avultado índice tem suas razões e particularidades definidas, sobretudo, pela ausência de uma consciência humanitária e sem critério racionalizador.

Fonte: ecodesenvolvimento.org
Os estudos apontam que as reservas hídricas mundiais próprias para o consumo estão girando em torno de 2,2~2,4% do total de água existente no mundo, sendo o Brasil o proprietário da maior reserva aquífera subterrânea do planeta, o Aquífero Guarani, localizado em rochas da Bacia Sedimentar do Paraná e se estendendo por outros estados e países, ocupando uma área superior a 1,2 milhões de km².

Particularmente, e sem dúvidas segundo apontam os estudos realizados por geólogos brasileiros, o Brasil não teria motivos para se preocupar com o consumo de água, com exceção do semi-árido nordestino, pois suas reservas sustentariam por mais 60 anos toda a sua população, mesmo se nenhum tipo de reaproveitamento fosse realizado até lá. Porém, a água que o Brasil possui é de grande interesse mundial, fazendo com que esse mesmo recurso venha a ser fonte de uma vindoura riqueza local, como já foi o pau-brasil, o café e a cana-de-açúcar.

Claro que todos nós deveremos cultivar e preservar esse tão precioso bem natural de que dispomos mas, deveremos nos atentar também para que as políticas públicas estejam sendo seriamente levadas em conta quando o assunto principal for a água. Não podemos deixar que comercializem a nossa maior riqueza, se esse for um interesse.

"Tudo aquilo que desta terra vier a brotar, deverá nela permanecer e, dela, seus genuínos habitantes deverão fazer uso, consciente e proporcional, não permitindo à venda ou exportação, exceto se, no mínimo, todos os seus já dispuserem de quantidade suficiente para suas famílias e alimentos proverem."
Diego Muniz.





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