sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
A INTERVENÇÃO FEDERAL (MILITAR) NO RIO DE JANEIRO: O PRESSÁGIO DE UMA NOVA DITADURA
Se fôssemos ingênuos a ponto de acreditar em Pezão (Governador do Rio de Janeiro), no Presidente Michel Temer, em Rodrigo Maia (Câmara) e em Eunício Oliveira (Senado), quase TODOS representantes DO PMDB, certamente poderíamos entender o Decreto de Intervenção (Militar) Federal no Rio como uma prática política interessada em cuidar da população.
Mas, nem todo mundo é tão tolo, sobretudo depois da belíssima exposição no carnaval da vice-campeã carioca Paraíso do Tuiuti, que fez questão de resgatar os símbolo golpistas do governo atual.
Com Eduardo Cunha já preso há algum tempo (também do PMDB), Rodrigo Maia (DEM) lidera na Câmara a quadrilha parceira do PMDB, que por sua vez recebe todo apoio da liderança no Senado via Eunício Oliveira (PMDB): tudo o que foi encaminhado por Temer (PMDB) tem passado como água em peneira. Pezão (de novo, PMDB), no Rio, apoiado pela quadrilha da Assembleia, segue o mesmo rumo: políticas ofensivas ao bem público, à receita, ao funcionalismo e aos mais carentes de cuidados.
Há previsão da "intervenção federal" na Constituição da República e, covardemente, alguns constitucionalistas conservadores e reacionários estão vendendo publicamente que tal previsão é totalmente diferente de uma intervenção militar.
Por azar dos constitucionalistas de gabinete, pagos para falar bonito em nome do governo e da ação desesperada que tem o interesse de amedrontar e calar o povo, a nossa memória e a própria História nos mostra que a tal "intervenção federal" é maliciosa, politiqueira e tem os seus mistérios.
Estão justificando a medida (o Decreto) na onda de violência que assola o estado do Rio de Janeiro. Na verdade, a onda de violência já é caso antigo e, como bem nos mostrou Padilha em seus filmes Tropa de Elite 1 e 2, ela tem responsáveis engravatados eleitos pela própria população que sempre anda coagida.
Interessante é que o governo atual decide tomar tal providência logo em ano de eleição, mais uma prova da ação desesperada, maquiavélica, turva de argumentos sustentáveis que não aqueles implícitos interessados na manutenção do Poder.
O povo já tem deixado claro através das diversas ferramentas de comunicação que não elegeria o PMDB ao Executivo Federal, o que causaria problemas de articulação na venda do País para o capital estrangeiro, logo, bagunçaria o favorecimento de alguns mega empresários financiadores das práticas ilícitas que estão saqueando os nossos recursos.
A intervenção federal é INTERVENÇÃO MILITAR SIM e os objetivos dela é promover o silêncio e o conformismo!
Os nossos veteranos de luta já nos mostraram como superar essa ofensa à sociedade, e por isso nós valorizamos a garantia de liberdade e preservação da dignidade humana.
Com intervenção ou não o povo precisa continuar falando, fazendo barulho, sem timidez; precisa desafiar cada vez mais os limites do obscurantismo político e das perversidades de modo a traduzir suas nojentas motivações.
Readaptando o que Marx e Engels escreveram tempos atrás:
"Povo de todo Brasil, uni-vos!"
Por Diego Muniz.
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